Sardas (Ruiva 1 - não finalizado)
Ela é como um sonho bom, que a gente acorda no meio da noite e tenta voltar a sonhar.
Sabe aquilo que você sempre quis, mas sempre soube que não teria?
Como Julieta foi pra Romeu.
Como a paz foi pra Síria.
Como Desdêmona foi pra Otelo.
Ela foi cercada pela fortaleza dos meus achismos.
Pela sociedade que dita como devo viver.
Era toda proibida pra mim.
Isso até uns dias atrás...
Então, toquei cada incontável sarda que ela tinha no rosto.
Foram tantos os detalhes.
A textura da sua pele.
As curvas de seu corpo.
Aquele olhar apaixonado.
E o seu cabelo...
Há, aquele cabelo.
Raros cachos Ruivos cheios, exalando um perfume que me fez viciar.
Ela é a perfeição personificada.
Não segue nenhum padrão de beleza, é mais bela pelo conjunto de características físicas, psicológicas, filosóficas, exatas, humanas, políticas, sindicais, biológicas, e tudo o quanto você puder imaginar.
Para mim, tem sido como uma noite linda de lua cheia, com as estrelas todas brilhando no céu lindo e escuro.
Não importa o que eu diga, jamais vou conseguir listar com exatidão as infinitas virtudes e características que ela tem, é impossível.
É como se cada sarda que ela tivesse no rosto fosse...
(interminado)

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