Tudo fica Lins

Nem chegou a São Caetano
Me perdendo e me acabando
No caminho virei Lins.

Longo o caminho, tive que ter coragem.
Me banhei de pura vaidade.
Mas passou,  hoje sou Lins...

Alguns morrem por seu time.
Ja morri pelo Timão (o todo poderoso).
Mas mudei,  sou todo Lins.

Sabe ali no Heliópolis?
Na São Paulo, metrópole?
Onde sobrevivem os fortes.
Perto dali eu virei Lins.

Ja fui de tudo nesse mundo.
Ja senti amor profundo.
Fui um trouxa muitas vezes.
Errei entre 4 paredes,
Não chorei mas fiz chorar...

Claro que fiquei com remorso...
Mas contra "migo"  mesmo nao posso...
Então mudei, então sou Lins.

Mas Lins não é Fernando nem Silva.
Não é O que eu vejo na minha vida.
Não é o que Lins almeja pra si.

Mesmo assim tive a sorte,
De envolver em meu braço forte.
Por só dois dias e algumas horas,
Quase nem deixo embora...
O azul,  o loro o branco,
A ternura, o instrumento o canto,
Quem nem me quis um tanto "assim".

Você já leu de tudo.
Todo absurdo do mundo.
Então leia de novo:
Lins.