O Rei e a Sereia.
Um Rei Africano andava pelas pedras, onde o mar se quebrava.
Era noite, lua cheia, a unica voz era das águas.
Fitando no horizonte, sentindo a brisa pôde avistar...
Uma mulher ao longe, cantando no mar.
Correu como um atleta, retirou todo seu manto.
Se encantou com sua beleza, possuído por seu canto.
O som o cegou, não via o perigo a sua frente.
E como toda história de pescador, a morte era iminente.
Sua disposição foi tamanha, e no mar, tudo enfrentou.
Sua coragem foi tão surpreendente, que a sereia se encantou.
O folclore foi contrariado enfim, a sereia quis seu bem.
E acenando em despedida mergulhava, pois da morte seria refém.
Ela tentava avisar, acenando, clamando.
Mas o acenos eram convites, e os clamores, canto.
Cada braçada no mar, mais próximo da morte.
Cada gota engolida, ardor nos olhos, desistência te traria sorte...
Vendo que não adiantaria, que seu encanto foi mais forte,
A Jovem sereia foi ao seu encontro, a fim de encontrar sua morte.
Carregava consigo a morte de milhões de outros homens a anos esquecida...
Foi de encontro ao seu Rei no mar, lutando, pra que lhe tirasse a vida...
Cedendo, preferia morrer ao feri-la, então parou de nadar...
Entregou a sua vida... Afundando no mar.

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