O Conde e seus Demônios (continuação)
Ele sonhava com aquilo todos os dias,
quando estava fora de si.
Era um prazer imenso.
Esse prazer o levara pra lugares onde poucos foram.
E as almas que foram , são de condenados eternos.
Nas noites, tardes de prazer que tinha,
ele adorava pensar nesses lugares.
Enquanto dava prazer em corpo presente,
sentia prazer de olhos fechados...
Mas na mente, na terra dos condenados...
E na terra, os condenados se aproveitavam.
Com seus corpos putrefatos,
Com o sangue, o prazer escorria pelo corpo...
Achava melhor que o corpo presente... maior...
Ele sentia que era bom, queria ir até lá de fato...
Mas tinha medo, vergonha...
Era podre,seus demônios o chamavam.
Também, estava sozinho. Sempre sozinho.
Sua vontade escorria pelo corpo...
Como o banho a dois, como cachoeira.
Ele se conectava quando só.
Falava aos sussurros quando só...
Tinha o que tinha, onde quisesse,
Mas quando só...

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